155º Aniversario da Fundação do Concelho de Vila Verde

25-10-2010 17:25

Em dia de comemoração dos 155 anos da Fundação do Concelho de Vila Verde, o Presidente da Câmara Municipal, Dr. António Vilela, manifestou o seu veemente desagrado perante «o ataque feroz» do Poder Central sobre as autarquias. «Querem pôr o poder local a pagar pelos erros da Administração Central», disse, no discurso comemorativo dos 155 anos da Fundação do Concelho de Vila Verde, esta tarde, nos Paços do Concelho. «Com o Programa de Estabilidade e Crescimento II (PEC II) verifica-se uma diminuição das transferências para as autarquias de 100 milhões de euros, em 2010, o que significa que o Concelho de Vila Verde está a ser penalizado em mais de 100 mil euros por mês; agora, anuncia-se um corte de 5% para 2011, o que representa menos 126 milhões de euros nos orçamentos camarários relativamente às receitas de 2010».

Foi para um Salão Nobre dos Paços do Concelho repleto de convidados, autarcas, homenageados e representantes de diversos organismos que o autarca de Vila Verde quis «deixar um forte apelo para que não nos deixemos resignar perante o pessimismo e continuemos a lutar pelo desenvolvimento de Vila Verde». 

Numa Cerimónia marcada pela homenagem a mais de uma centena de cidadãos, empresas, instituições e associações locais e funcionários municipais, a par da apresentação do livro ‘Vila Verde e as suas Freguesias’, o destaque vai para a intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, agastado pelos «constantes ataques da Administração Central ao Poder Local. Depois de referir «as penalizações do PEC II (menos 100 milhões de euros para as autarquias) e o novo corte de 5% nas transferências do Estado para os municípios para 2011 (menos 126 milhões de euros nos orçamentos camarários relativamente às receitas de 2010), acrescentou que, «no PIDDAC para 2011, uma vez mais, não está contemplada qualquer verba para Vila Verde, sendo que o distrito de Braga, que é o 3.º do país, não é contemplado de forma proporcional».

A sua constatação – em jeito de «revolta» - é objectiva: «as autarquias tiveram um contributo insignificante para o endividamento do país. Só a dívida de três empresas públicas - REFER, CP e Metro de Lisboa - ultrapassa o valor total da dívida dos 308 Municípios do país. As receitas municipais representam apenas perto de 10% das receitas do Estado, mas os Municípios realizam metade do investimento público». E conclui: «querem agora pôr o poder local a pagar pelos erros da Administração Social».

Perante estes «ataques ferozes da Administração Central», diz que o caminho «é combater e continuar a dinamizar o Concelho com grande imaginação. Temos que continuar a incutir no Concelho identidade e a ambição e capacidade de trabalho de que os grandes Vilaverdenses que hoje aqui vamos homenagear nos têm dado exemplo».

Garante mesmo que «o Município de Vila Verde vai realizar obras estruturantes, incrementar as actividades económicas e valorizar potencialidades e mais-valias do nosso território e da cultura do nosso povo».

Por isso, deixou «um forte apelo para que não nos deixemos resignar perante o pessimismo e continuemos a lutar pelo desenvolvimento de Vila Verde».

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