Autarcas da Coligação “Juntos por Braga” avaliam situação económica e social de Mire de Tibães

07-01-2011 10:24

 

Os "cortes significativos" e a contenção nas despesas face à conjuntura actual desfavorável que o país atravessa, com reflexos nas famílias mais carenciadas, não pode passar a ser mais um assunto no papel, tem de ser um assunto com praticas exequíveis, claro e transversal, refere José Magalhães líder da Coligação Juntos por Braga em Mire de Tibães. No entender do grupo da Coligação, o agravamento social e financeiro da população de Mire de Tibães, deve-se também ao leviano rumo que a Junta de Freguesia tem para Mire de Tibães, no que respeita a dotar a freguesia de ferramentas e contratos de apoio profissional com empresas transversais a diversos sectores. O apoio às famílias passa entre outras componentes por um ensino básico do 1º ciclo gratuito, sustentado no aproveitamento de material, e não pela isenção para alguns que podem não ser efectivamente carenciados. Trata-se de medidas e projectos do ultimo programa eleitoral da Coligação juntos por Braga para Mire de Tibães. “Há muito tempo que nós Coligação já estávamos a prever esta situação” refere José Magalhães.

Numa altura de crise económica e social como esta que atravessamos, deve a Junta de Freguesia colocar-se ao lado do tecido populacional, em vez de o sobrecarregar com um acréscimo sobre os valores mensais escolares nas actividades extracurriculares e outras taxas insignificantes no orçamento da Junta de Freguesia.

Quanto aos cortes dos apoios aos grupos e movimentos da Freguesia de Mire de Tibães, trata-se de uma medida injusta e até prejudicial, onerando gravosamente o plano de actividades desses grupos.

José Magalhães, tem vindo a alertar o baixo valor atribuído a diversos Grupos e Movimentos da freguesia face á sua identificação para com Mire de Tibães, “é esta gente que contribui para a projecção da nossa Freguesia, e é esta gente que merece todo o nosso apoio e não o corte a um valor que já é deplorável”, salienta.

No entender dos eleitos pela Coligação, deve a Junta de Freguesia começar por cortar nas suas próprias despesas de funcionamento e gestão dos serviços contratados, em vez de tomar desde já medidas que afectam directamente os seus habitantes e as colectividades existentes. A gestão e polivalência do pessoal dos quadros da Junta deve ser igualmente equacionado, a atribuição de novas tarefas e funções a algum pessoal do quadro da Junta de Freguesia e a ausência de licenças sem vencimento a algum pessoal, para trabalhar noutras instituições públicas ou privadas, além de ser ilegítimo, subcarrega toda uma equipa que não é renumerada pela sua dedicação extraordinária. Os cortes na despesa não pode ser sob uma forma explorativa. A polivalência leva á redução de custos acrescidos com outros contratos para desempenho de tarefas que neste momento estão contratadas a pessoal de fora dos quadros da Junta.

Quanto às novas empreitados que constam no plano de actividades para 2011, de salientar pela positiva o alargamento do cemitério, todas as outras lamentavelmente são diminutas para as carências da população de Mire de Tibães. A escassez de obras previstas geradas em planos anteriores demonstra a diminuta intervenção do executivo junto da Câmara Municipal.

Lamentavelmente os cortes na despesa não estão a ser escrupulosamente cumpridos, podemos observar pelos “mamarrachos” das lombas que se constroem junto das escolas primárias com o dinheiro público que o povo de Mire de Tibães vê a ser aplicado desgovernadamente.” Lamentamos que, quem de fora veja isto, só possa pensar que somos um bando de aceleras, sem civismo e responsabilidades”.

O estado degradado da rua de S.Martinho de Tibães e as suas irregularidades, bem como os sucedidos levantamentos das tampas das caixas de saneamento básico e águas pluviais nos dias de chuva provoca sucessivos acidentes com danos gravosos para os condutores, como os que aconteceram no passado dia quatro, isto porque a obra também nunca foi concluída, principalmente na parte de drenagem e sinalética da rua.

 “A Junta de Freguesia quando, interpelada pelos elementos da Coligação sobre a deplorável qualidade de algumas obras efectuadas em Mire de Tibães, esta remete todos os erros para as diversas repartições da Câmara Municipal isentando qualquer responsabilidade por parte da Junta, até a colocação de uma simples cobertura da paragem na rua do Castelhano é incompetência da repartição responsavel da Câmara Municipal”, disse José Magalhães. 

“É preciso introduzir seriedade nos planos e destinos de Mire de Tibães, promover uma sustentabilidade económica e financeira com igualdades, assim podemos dar início a um ciclo de reconhecimento de Mire de Tibães pelas suas gentes”. Conclui o líder da Coligação Juntos por Braga em Mire de Tibães

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