CPCJ leva jovens a debater problemáticas

28-10-2010 20:02

Cerca de 150 adolescentes, com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos, da Escola Básica e Secundária de Cabeceiras de Basto, participaram hoje, dia 27 de Outubro, numa iniciativa que colocou em destaque as diferentes problemáticas que afectam os adolescentes.


Promovida pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Cabeceiras de Basto, a iniciativa enquadra-se no Plano de Acção da Comissão e teve como objectivo prevenir os perigos a que estão sujeitos diariamente as raparigas e os rapazes.

A actividade, que teve como ponto de partida o visionamento do filme ‘Mentes Perigosas’ na sala de aula, levou, hoje, os jovens a debater problemas e a questionar as entidades que se associaram ao evento, fruto do trabalho de parceria com a CPCJ.

O presidente da Câmara Municipal, Eng.º Joaquim Barreto, o responsável pelo Centro de Saúde local, Dr. China Pereira, a presidente do Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto, Prof. Maria do Céu Caridade, e o comandante da GNR foram as individualidades convidadas a responder às questões e dúvidas dos jovens.

A gravidez precoce, o consumo de álcool, tabaco e drogas foram os temas que dominaram a sessão, que decorreu na Sala Multiusos do Mercado Municipal Cabeceirense. Coube a Joaquim Jorge Carvalho, docente da EB 2,3 do Arco de Baúlhe e colaborador da CPCJ, moderar o debate.

Na sua intervenção, o presidente do Município de Cabeceiras de Basto agradeceu à CPCJ o “empenho” na organização desta iniciativa, referindo que “para que as entidades possam intervir é necessário que se conheçam os problemas”.

Destacando que o papel da autarquia deve ser de “moderador e regulador”, Joaquim Barreto lembrou que “quanto mais abertas foram as escolas à comunidade, mais facilmente a comunidade as podem ajudar”.

E lançou um apelo aos adolescentes: “oiçam os vossos professores porque nós não tivemos as oportunidades que vocês têm” hoje.

O responsável pelo Centro de Saúde local falou da educação para a saúde, realçando a existência de um Centro de Atendimento a Jovens (CAJ), anónimo e gratuito, que funciona às segundas-feiras das 14 às 17 horas.

O comandante da GNR alertou os mais novos para os problemas da droga sublinhando que “o guarda deve ser visto como um amigo” pois trabalha para que os “jovens se sintam cada vez mais seguros”.

A presidente do Agrupamento pediu a colaboração dos jovens no trabalho que a escola tem feito para a felicidade dos alunos. A professora Maria do Céu Caridade teve ainda oportunidade para falar das medidas a aplicar face aos comportamentos inadequados dos estudantes dentro da escola.

No final, a responsável sustentou que “sessões como esta são fundamentais para que a escola consiga levar a cabo a política de educação para a saúde nas várias vertentes, desde a prevenção de consumos de substâncias ilícitas, à prevenção da gravidez, da indisciplina e da agressividade”.

 

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