Escola de Musica do Caranda é apresentada na quinta-feira

05-01-2011 08:07

O Presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado, apresenta esta quinta-feira (6 de Janeiro, 17h30) a Escola de Música do Mercado Cultural do Carandá, equipamento correspondente à segunda fase de reconversão de um espaço comercial convencional.
Seguindo uma proposta do arquitecto Eduardo Souto Moura – que havia desenhado o Mercado do Carandá há mais de 25 anos, sendo este um dos seus primeiros trabalhos públicos – a empreitada que ora se dá por concluída significa um investimento municipal que ultrapassa os dois milhões de euros.
Tendo iniciado a actividade no corrente ano lectivo, a Escola de Música do Mercado Cultural do Carandá é gerida pela Companhia da Música, entidade privada que estabeleceu para um efeito um protocolo de colaboração com o Município de Braga.
Com uma área total de terreno de 2040 metros quadrados e uma área de implantação de 1448,72 metros quadrados, a empreitada foi adjudicada ao consórcio “FDO Projectos”/“FDO Construções” e desenvolveu-se em dois pisos. A entrada no novo edifício é feita num único ponto, que serve igualmente de acesso à Escola de Dança, o que reforça a ideia de um único espaço: o Mercado Cultural do Carandá.
A Escola de Dança do Mercado Cultural do Carandá – recorde-se – corresponde precisamente à primeira fase do projecto de reconversão do mercado convencional desenhado por Souto Moura e a sua gestão está protocolada há vários anos entre o Município e o “Arte Total - Centro de Educação pela Arte”.
O edifício que agora é apresentado desenvolve-se em dois pisos: um ocupado com a escola propriamente dita e outro, em cave, onde se situam as áreas de apoio ao auditório, designadamente camarins e arrumos gerais.
Além dos espaços gerais (sala de convívio/sala de espera, secretaria, arquivo, gabinete do coordenador, e gabinete da direcção, reprografia/papelaria, sala de professores/reuniões, bar, biblioteca e sanitários), a nova construção compreende um auditório com capacidade para 157 pessoas, camarins masculinos e femininos, “regie” e arrumos gerais.
Os espaços destinados a actividades lectivas dividem-se pela “iniciação musical” (uma sala); “formação musical” (três salas de formação musical, mais uma sala de História da Música, mais uma sala de Análise e Técnicas de Composição); “instrumentos” (oito salas para aulas individuais de instrumentos cordofones e aerofones, mais uma sala para dois pianos de cauda, mais uma sala para aulas de instrumentos de percussão); e “conjuntos vocais e instrumentais” (uma sala de coro, mais duas salas de música de câmara).
No que concerne à funcionalidade do edifício (voltado para a Praça Cândido Costa Pires/Centro de Saúde do Carandá), refira-se que o auditório se apresenta autónomo, bastando para tal encerrar alguns dos espaços comuns e condicionar a livre circulação a áreas de carácter mais público.
Para melhor enquadramento estético, foi criada uma área verde em volta do edifício e uma área pavimentada que a ladeia e se prolonga a um pátio.
Esta segunda fase incidiu no lado nascente do mercado convencional e os trabalhos desenvolveram-se em duas fases: a demolição parcial do existente, mantendo apenas alguns dos seus elementos construtivos, nomeadamente as escadas e alguns pilares, como testemunho da pré-existência; e a construção da escola de música.
Refira-se que, no âmbito desta empreitada, o arquitecto Eduardo Souto Moura – que tem em Braga algumas das obras mais representativas do seu vasto currículo, designadamente o Estádio Municipal de Braga, a Casa do Bom Jesus ou a Pousada de Santa Maria de Bouro – assumiu já o compromisso público de desenhar a praça fronteira ao Mercado Cultural do Carandá/Centro de Saúde do Carandá.
 

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