Hospital de Braga assinala Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade
11-11-2010 07:57O Serviço de Neonatologia do Hospital de Braga vai promover um programa de actividades para assinalar o Dia Internacional de Sensibilização para a Prematuridade que se celebra pela segunda vez em Portugal, no dia 17 de Novembro.
As iniciativas no Hospital de Braga terão início no dia 17 de Novembro, com uma campanha de sensibilização para as questões neonatais em torno dos bebés prematuros, distribuição de folhetos informativos e uma exposição de posters alusivos às crianças prematuras. Nesse mesmo dia, entre as 15h e as 17h, o Serviço de Neonatologia, com o apoio do Serviço de Voluntariado do Hospital de Braga, vai oferecer lembranças simbólicas aos pais de recém-nascidos que estejam nesta unidade hospitalar.
Sessão dirigida a pais de bebés prematuros
No dia 20 de Novembro, pelas 15 horas, o Hospital de Braga organiza uma sessão dirigida a pais de bebés prematuros, aberta à população, no auditório do hospital, com o objectivo de fomentar a partilha de testemunhos e a troca de experiências. Esta iniciativa, com a presença confirmada de 158 pais, conta com as participações da Dra. Almerinda Pereira, Dra. Carla Sá, enfermeira Adriana Silva e um casal, pais de um prematuro de 26 semanas, que vai dar o seu testemunho. Após a sessão irá decorrer um lanche de confraternização na entrada do auditório do hospital.
Principais problemas médicos
O bebé prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, tornando-o mais vulnerável a determinadas doenças e, também, mais sensível a determinados factores externos (como a luz e o ruído). Os principais problemas médicos dos recém-nascidos prematuros estão relacionados com a sua imaturidade respiratória e metabólica. A pele é também mais fina que a do recém-nascido de termo.
Actualmente a prematuridade em Portugal ronda os 10%. Em Portugal às 24 semanas de gestação um feto é considerado viável. O Japão é o país do mundo com descrição de fetos mais prematuros que sobreviveram. Há registo de um caso com sobrevivência às 22 semanas no Japão.
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